Um estudo realizado em 2019 na Alemanha chamado “Pain in female dancers and dance teachers: Perception, assessment, and related behavior”, entrevistou bailarinos e professores de ballet a fim de entender qual a percepção de dor deles.
A intenção do estudo foi comparar a percepção de dor de ambos os públicos para alertar sobre possíveis comportamentos de auto tratamento que podem gerar riscos a saúde.
Foi percebido que professores de ballet tem maior consciência de suas dores ao notarem que pode ser um sinal de potencial lesão, mas ambos continuam suas atividades normalmente, aparentemente sem diminuir sua intensidade, mas com certa atenção.
E o estudo mostra nada mais nada menos do que vemos muito por ai, que são os bailarinos repetindo pra si mesmo “tá doendo, então vou parar só uns dias pra parar de doer” enquanto que essa parada não resolve o problema, já que muitos ao menos vão investigar qual a causa da dor e como tratá-la.
Só que esse tipo de comportamento só reforça aquela premissa de que “se tá doendo, ta certo” quando muitas vezes não é pra ser assim. O que era pra ver uma dorzinha, pode evoluir para lesões sérias que serão carregadas pela vida toda, como é o caso desses professores de ballet da pesquisa.
Quantos professores que vocês conhecem que convivem com dor?
Quantos desses se cuidaram desde o primeiro sintoma na época que eles dançavam?
E quantos desses precisaram passar por tratamentos mais invasivos em decorrência dessas dores?
Esse artigo elucida o que precisamos ficar atentos desde sempre: dor é comum, mas não precisa ser normal, do dia a dia pro resto da vida!!
Se você quer aliviar as suas dores e tratar as lesões que infelizmente já te atingiram, conheça a comunidade #bailarinaquetreina acessando minhas outras redes AQUI
Ass: Tamires Reis
Profissional de Educação Física - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
CREF: 154495- G/SP / DRT: 34.021
Kommentare