O grande símbolo da bailarina é a sapatilha de ponta, não é mesmo? E bem sabemos que para chegar ao estágio de poder usar uma sapatilha sem ter nenhum problema, envolve anos e anos de pratica e muitos relevés! Porém, mesmo com todo esse preparo especifico para a subida nas pontas, o bailarino que quer se profissionalizar e/ou seguir dançando, precisa de um preparo que vai além dos relevés das aulas. O estudo de López et al (2020) intitulado "Women’s Foot Health–Related Quality of Life in Ballet Dancers and Nondancers", relata que por mais que um bailarino tenha uma boa saúde geral por conta de realizar uma atividade física vigorosa e com grande demanda metabólica e muscular, quando se trata de saúde dos pés, o estudo revela que a capacidade do bailarino é mais baixa comparada a pessoas que não dançam. Isso provavelmente acontece porque uma bailarina quando se profissionaliza, realiza um alto volume de ensaios e aulas utilizando a sapatilha de ponta. Além disso, quando estamos em épocas de espetáculos e grandes competições, a demanda também aumenta. Com esse alto volume, os tornozelos e pés ficam mais fadigados e aumentam o risco de lesões e fraturas por estresse, porque quando um corpo fica fadigado, a capacidade de executar o gesto técnico fica mais comprometida. Então, mesmo fora do período de espetáculos e grandes competições, a bailarina que utiliza de pontas por longos períodos, além de precisar descansar o tornozelo, precisa equilibrar a musculatura utilizada evitando essa compensação técnica que por consequência, evitará possíveis lesões.
E isso pode ser feito com a adequação dos treinos complementares que envolvem força e propriocepção.
Você sabe como fazer? Se não sabe, corre lá no meu perfil no Instagram @tamiresreis.personal que sempre coloco dicas de exercícios para esse trabalho.
Ass: Tamires Reis
Profissional de Educação Física - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
CREF: 154495- G/SP / DRT: 34.021
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