No último sábado dia 24 de Outubro de 2020, aconteceu o Terceiro Webinário promovido pelo Projeto de Extensão Spartacus da Universidade Federal de São Paulo - Campus Santos (que tive o prazer de co-criar) e o tema era Lesões nos Bailarinos do ponto de vista da Fisioterapia.
As convidadas foram Camila Mourão e Ana Carolina Lucato (fisioterapeutas formadas pela Unifesp e especializadas em bailarinos clássicos e contemporâneos) e a fisioterapeuta em formação Julia Pontes (bailarina formada).
E a frase que mais me chamou a atenção, foi “O que mais leva a lesão do bailarino, é a fadiga!” falado pela Camila, que me remeteu ao meu próprio TCC intitulado “Índices de Fadiga em Bailarinos – uma revisão bibliográfica” que coletei as ultimas pesquisas relacionadas a propensão a fadiga e lesões em bailarinos.
Fadiga é definida como a incapacidade de manter o exercício que leva ao aumento da percepção de esforço que é proveniente da incapacidade de manter a intensidade e volume do exercício por conta do aumento de metabólitos (Matos e Castro, 2014). Ou seja, a fadiga é um mecanismo que “avisa” o seu corpo que não dá mais pra realizar aquele exercício.
E durante minha pesquisa, ficou mais do que claro que a fadiga acontece por conta do treinamento excessivo versus descanso inadequado por parte dos bailarinos. O que vai de encontro com a pesquisa realizada pela fisioterapeuta Camila com os bailarinos da SPCD que diziam que para melhorar a performance era necessário mais ensaio, ao invés de um preparo e cuidado mais apurado do que eles fazem.
Dentro dessa linha de pensamento, a fisio Ana Carolina Lucato contou que os bailarinos optam por saber QUAIS os melhores exercícios para a melhora da sua performance, ao invés de entender COMO melhorar a mesma.
Faz sentido pra você?
Ass: Tamires Reis
Profissional de Educação Física - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
CREF: 154495- G/SP / DRT: 34.021
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