Esse foi o número médio de dias de pausa que os bailarinos de uma Cia Contemporânea perderam devido as lesões pré-temporada ao longo de um acompanhamento de 1 ano.
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O estudo (publicado em 2020 pela Journal of Athletic Training) acompanhou a rotina de bailarinos profissionais de uma Cia de Danças de Sydney na Austrália a fim de entender o mecanismo e incidência de lesões ao longo da temporada.
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E a conclusão do estudo foi que a rotina profissional destes bailarinos está associada à alta taxas de lesões e doenças, infelizmente. Além de que, essas incidências são até MAIORES do que em outras modalidades esportivas. Tudo isso, em decorrência da alta demanda de treinos e aulas.
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O que quero trazer com esse artigo?
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Quero informar a vocês, que estão começando a carreira profissional, ou até mesmo que já está no ramo, a importância de buscar cuidados para que essas lesões não afetem a temporada e muito menos a sua carreira.
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Infelizmente, é muito comum ver grandes bailarinos já operados e também afastados da carreira em decorrência dessa problemática, mas queria reforçar que a ciência já tem trabalhado fortemente em procurar amenizar essa perda e melhorar a qualidade de vida e longevidade da carreira do bailarino através da integração entre profissionais da saúde e profissionais da dança.
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O artigo inclusive cita que mesmo lesionados, os bailarinos procuram firmar o compromisso e terminam a temporada, mas evidencia que “a saúde dos bailarinos deve ser uma prioridade”.
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Então se você sente que seu corpo não está respondendo da maneira que gostaria, ou sente dores e dificuldades dentro da sua rotina, procure a ajuda de um profissional da saúde para prevenir futuras lesões, ou pior, prevenir uma parada precoce de carreira.
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Profissional de Educação Física - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
CREF: 154495- G/SP
O artigo pode ser lido na integra AQUI
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