O COI (Comitê Olimpico Internacional) determinou que o Break Dance participará das Olimpiadas da França em 2024. Eu lembro de já ter falado isso por aqui com vocês, mas como as Olimpiadas estavam naquele limbo do Cov1d, muita gente deixou passar, mas sim... Uma modalidade de dança estará presente nos próximos jogos. E aí entra a reflexão: até onde a arte vira esporte e o esporte vira arte? E queria deixar um trecho da matéria do @olhar_olimpico pelo portal da @uolesporte falando sobre o assunto com um raciocínio que poderiamos refletir sobre a dança, seja o ballet, contemporaneo, danças urbanas e etc: "Para o Comitê Olímpico Internacional (COI), a decisão faz parte de uma estratégia de se comunicar com jovens urbanos que se exercitam e se entretêm de uma maneira muito diferente dos seus avós. É preciso ter apelo para essa garotada, que não vai ligar a televisão, ou o Youtube, para assistir à íntegra da competição de pentatlo moderno. O break dance, que é oficialmente chamado de "breaking", cumpre essa função. E se pensarmos bem, sua essência não é muito diferente da ginástica artística, do nado artístico ou dos saltos ornamentais, com a diferença, importantíssima, de que o breaking é, como o atletismo, o hipismo, a vela ou a natação, é uma atividade física natural. Se os Jogos Olímpicos já têm competições de manobras sobre prancha, sobre skate, sobre bicicleta, embaixo da água, saltando de uma plataforma, com maças, fitas e arcos, e até em cima de um cavalo com alças, por que não em uma pista de dança?" Eu sei que é um assunto que pode gerar contra argumentos, mas será que não seria uma boa oportunidade de aumentar visibilidade e popularizar o ballet para alcançar mais pessoas fazendo com que ela seja melhor reconhecida como foi no skate? Fica aí o questionamento. O que vc acha sobre isso?
Profissional de Educação Física - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
CREF: 154495- G/SP / DRT: 34.021
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