Em pleno século 2023 (tô sendo irônica viu), ainda tem bailarino que jura por nossa senhora do ballet moderno que força, agilidade, potência e fortalecimento só pode ser realizado fazendo mais aulas de ballet.
Só que não é bem assim! Porque o corpo humano, mais especificamente a parte anatômica trabalha de modo sinérgico, de modo mecânico em que uma peça trabalhada reflete diretamente na outra.
E como toda ação tem reação, quando trabalhamos muito uma região, que é no caso do ballet com sua grande ênfase nos quadris, tornozelos e lombar, há sim um grande desequilíbrio em outras regiões e não só no core, porque ainda sim temos peitoral, ombros, quadríceps etc etc etc.
Então a preparação física serve justamente para suprir essas deficiências e necessidades musculares que os bailarinos precisam equalizar para que a técnica saia de modo mais fluido e eficiente.
Só que uma aula de preparação física, não se resume a colocar caneleiras no braço e fazer port de bras, nem colocar elásticos e fazer grand battiment, é sobre trabalhar regiões e forças “adormecidas” do seu corpo para que você consiga fazer um balance completo, um salto com fôlego e potência e que você possa fazer pliés sem sentir dor.
Profissional de Educação Física - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
CREF: 154495- G/SP / DRT: 34.021
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