Você sempre busca a perfeição em tudo que faz certo?
Aliás, essa é uma premissa muito comum até na vida: fazer sempre o seu melhor, mas com o bailarino, o buraco é mais embaixo.
Muitos sabem o quanto a técnica é difícil e requer muita prática, mas poucos sabem que há uma sobrecarga muito grande de treinamento que provém de seus professores e dos próprios bailarinos que não respeitam os seus limites corporais e não entendem quando o corpo grita para parar!
Vou deixar abaixo um trecho bem forte e polemico sobre o assunto: "Um desses estressores é uma atmosfera de perfeccionismo, que Hamilton (2006) descreve como difundida e particularmente problemática na dança. (...) Em um nível pessoal, essa busca pela perfeição requer uma alocação substancial de tempo, energia e recursos, o que pode resultar em incertezas financeiras, dificuldades de relacionamento, apoio social restrito e sentimentos de isolamento e solidão. Também gera uma tendência para o artista ser preocupada em cometer erros, em meditar, em sentir dúvidas sobre si mesmo, em ser altamente crítico consigo mesmo e em outros, e em sentir ansiedade persistente sobre suas próprias performances, as performances dos colegas e as reações dos observadores.”
As críticas que o bailarino recebe e faz de si mesmo, normalmente envolve perfeccionista, vem ou vai imprevisivelmente e principalmente demandas conflitantes por causa de inconsistências em suas próprias visões artísticas.
Se vc é bailarino (a), ouça mais o seu corpo. Entenda o que ele tem demonstrado a vc.. Se tá doendo, pára!! Não é normal sentir dor.. Se está com fome? Coma! Vc precisa de energia para fazer suas aulas/ensaios.. Viva um pouco antes que a arte consuma você!
Ass: Tamires Reis
Profissional de Educação Física - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
CREF: 154495- G/SP / DRT: 34.021
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