Nossa maior característica na rua é andar igual um pato, não é? De chinelo então, é só ladeira abaixo na má postura com os pés pra fora arrastando o chinelo kkk
Para quem não sabe, o nosso quadril parece uma bola e possui uma das poucas formas articulares que tem como fazer movimentos completos de flexão, extensão, rotação interna, externa e abdução e adução e é responsável pela nossa estabilidade da marca – caminhada.
E dentro da dança – pra variar-, tudo é feito em sua amplitude máxima. Só que todo esse movimento excessivo sem alinhamento e cuidado especial, coloca o bailarino em risco para desenvolver tendinites, tensões e lesões na região.
Pra isso, é imprescindível além da técnica correta – aplicando a rotação de en dehor dos músculos certos e baseado na sua estrutura física-, buscar formas de fortalecimento da região para poder estender a carreira da dança.
O que também é de extrema importância para o bailarino, é justamente o trabalho em posição paralela para aliviar a carga da rotação de en dehor que já feita na aula diariamente. Até porque ficar muito tempo em en dehor, pode inclusive afetar a sua marcha devido a posição de pés e tornozelos.
Então, além do trabalho oposto em paralelo nos treinos complementares, busque prestar atenção nas suas posições ao longo do dia pra não promover um alto desalinhamento corporal que pode prejudicar a saúde do seu quadril.
Ass: Tamires Reis
Profissional de Educação Física - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
CREF: 154495- G/SP / DRT: 34.021
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