Esse vídeo do @abstokyo apareceu na minha timeline esses dias e fiz um comentário nos stories que me fez refletir algumas coisas conversando com outros professores de dança. O vídeo mostra, uma estratégia pra ensinar as meninas a descer numa quinta posição mais fechada, que é super válido, porém, se vocês perceberem melhor, o joelho dela não está acompanhando os pés, ou seja, ela está fazendo en dehor de pé e não a rotação completa, o que com o tempo, pode gerar desgaste ou lesão nos joelhos. E o que eu quero dizer com isso... É super válido pegar algumas referências metodológicas para o ensino do ballet clássico, porém, precisamos ficar atentos ao contexto que isso foi inserido e na repercussão que esse movimento terá ao longo da carreira do bailarino. É uma tática legal de ensinar, mas eu por exemplo, partiria da percepção da coxa que consequentemente faria a rotação dos pés para poder encaixar uma quinta fechadinha. Então, não está de todo errado ensinar esse movimento, mas antes de acatar e determinar que é bom, é importante entender de onde vem o movimento e pra onde vai, para que no futuro, o bailarino não sofra por lesões por sobreuso ou fraturas por estresse. Professores, o que vocês acharam do vídeo? Vamos conversar?
Profissional de Educação Física - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
CREF: 154495- G/SP / DRT: 34.021
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